quarta-feira, 2 de junho de 2010


Grupo Desportivo de Cavez

Curiosidade

Com 3.450 Kg pescado em Cavez no dia 25 de Abril de 2009, na prova do Campeonato Regional de Clubes da 2ª divisão, Sector D, Pesqueiro 4.
Pista de pesca de Cavez















terça-feira, 1 de junho de 2010

Grupo desportivo de cavez

O grupo desportivo de Cavez, foi fundado no ano de 1976. É um clube da Terra e tem uma equipa a jogar na segunda divisão da AF de Braga. A equipa é uma das melhores do concelho de Cabeceiras de Basto. Tem como actual Presidente o Senhor António Paulo Pereira Carvalho Guerra, no qual faz um óptimo trabalho.
Este Grupo Desportivo é a única colectividade que fomenta a prática do atletismo no concelho, atraindo para a modalidade, jovens e menos jovens, cuja participação é reveladora do espírito que lhe está subjacente, ajudando também na realização do Boletim Informativo de Cavez (BIC).



Presidente do Grupo desportivo de Cavez

Paulo Guerra, um jovem empresário da construção civil, tem vindo ao longo dos anos a assumir a liderança do Desportivo de Cavez, Clube a que dedica grande parte do seu tempo. Presidente, treinador e actualmente, também atleta, Paulo Guerra está onde fizer falta, para manter vivo um clube onde a prioridade é ajudar a formar homens, ter uma equipa a jogar na terra, dinamizar a colectividade e fazer com que as pessoas gostem de ver futebol e participem nas diferentes acções desenvolvidas. Apesar dos resultados alcançados, gere o clube com entusiasmo, sem euforias e sempre com saldo positivo. O dinamismo da associação é elogiado por todos. Organiza provas de atletismo, apoia a realização de diversas iniciativas socioculturais e desportivas e agrega em torno deste projecto gente de todas as camadas da população.
Clube caça e pesca

A caça e a pesca assumem uma grande importância na região. Os afluentes do Tâmega, ricos em trutas, bogas e escalos, proporcionam condições óptimas para a pesca. A Pista de Pesca Desportiva de Cavez, onde em 2004 se disputou o "XI Campeonato do Mundo de Pesca Desportiva em Água Doce - Senhoras", é um dos locais onde existe mais pescadores, e onde existem vários campeonatos.
A caça ao coelho e perdiz e as montarias ao javali são outras alternativas, cuja organização foi assegurada através da criação das Zonas de Caça Municipais.



A pista do clube de pesca

A Pista de Pesca Desportiva do concelho de Cabeceiras de Basto foi criada em 2000 e localiza-se na freguesia de Cavez nas margens do rio Tâmega numa extensão de 2,8 quilómetros. Em toda a sua extensão existem 120 pesqueiros. A Pista de Pesca possui um edifício de apoio com bar e sanitários, um espaço para vigilante, um prestador de primeiros socorros e uma sala para reuniões.
Trata-se de uma Pista de Pesca onde se efectuaram inúmeras provas desportivas. No ano de 2004 foram já realizadas cerca de 50 provas desportivas nacionais e internacionais. A Pista de Pesca Desportiva é uma infra-estrutura de relevante interesse turístico para a freguesia e para o concelho.
É de referir que a Pista de Pesca Desportiva de Cavez acolhe anualmente cerca de 150 provas que envolvem, em média, 40 atletas por prova e decorrem todos os fins-de-semana. A Pista acolhe provas como, o Campeonato Nacional Individual da 1ª, 2ª e 3ª divisão nas categorias seniores, juvenis, esperanças e de senhoras. Realizam-se ainda provas no âmbito do Campeonato Nacional de Clubes, do Campeonato Regional Individuais nas categorias seniores, juvenis, esperanças e senhoras entre outros concursos nacionais promovidos por diferentes Clubes.



XI Campeonato do Mundo de Pesca Desportiva em Água Doce de senhoras

O XI campeonato do mundo de pesca de senhoras realizou-se na freguesia de Cavez e começou no dia 15 de Agosto de 2004. Foi um evento que reuniu senhoras de países como, Alemanha, África do Sul, Croácia, Finlândia, França, Hungria, Inglaterra, Itália, Sérvia, Luxemburgo, Polónia, República Checa, Bósnia e Portugal, no total foram 14 equipas constituídas por 6 atletas, 1 capitão e 1 comissário.
Foi de um evento de grande retorno, pois envolve diversas actividades económicas, designadamente, o comércio, hotelaria (alojamento em espaço rural) e a restauração.

Um pouco de História do Cavez Clube de Caça e Pesca

A freguesia de Cavez, pela sua situação e recursos naturais, com zona de densa floresta e cursos de água límpida e pura, sempre foi terra de caçadores e pescadores.
No inicio dos anos oitenta, surgiu a ideia de construir uma associação que reunisse os amantes da caça e da pesca.
Depois de algumas iniciativas sem êxito, em 1985 o sonho acabou por se tornar realidade.
Os primeiros anos de vida do “Cavez Clube de Caça e Pesca” não foram fáceis e a emigração levou para fora do país os dirigentes mais empenhados. Por essa razão e também devido a uma certa apatia dos que por cá ficaram, o clube, em pouco mais de um ano, passou ao esquecimento.
Até 1996, altura em que, meia dúzia de entusiastas, tendo o secretário Albino Pereira , regressado da Suíça, resolveram dar nova vida ao CCCP e desde essa altura o clube não mais parou e foi aumentando a sua influencia e implantação, não só no concelho, mas também a nível nacional e até além fronteiras.
A 20 de Abril de 1996 é celebrado um protocolo de colaboração com o Grupo Desportivo de Cavez, em vigor até, que permitiu a construção de um campo de tiro.
Os torneiros de tiro aos pratos foram assim das primeiras iniciativas do clube.
Seguiram-se outras, com destaque para a realização de três edições do Torneiro Ibérico de Pesca à Pluma, batida à raposa, montarias ao javali, convívios associados, largada de perdizes e faisões no campo de tiro e treino de cães de caça, acções de repovoamento dos rios e ribeiras, vários torneios de pesca, etc
Com a inauguração da Pista de Pesca Desportiva de Cavez, em 2001, o clube virou-se mais para a competição, contando com uma equipa que disputa o campeonato regional sénior. Também neste escalão, o CCCP participa no campeonato do Mundo de pesca à truta com isco vivi em 2003 e 2004, disputado em França e Itália, respectivamente.
Um atleta deste grupo Luís Pedro Teixeira Vasques também tem estado em destaque e, despois de ter subido ao Campeonato Nacional de Juvenis, integrou em 2005 a Selecçao Nacional que disputa o campeonato do Mundo da categoria, na Sérvia e Montenegro.

quarta-feira, 17 de março de 2010

· Ponte de Cavez, sobre o rio Tâmega
A Ponte de Cavez é uma ponte localizada em Cavez, sobre o rio Tâmega. Foi construída no século XIII e está classificada como monumento nacional desde 1910. É construída por cinco arcos em granito, desiguais, três quebrados e dois redondos. Possui 95 metros de comprimento e cerca de 17 metros de altura.
Esta foi mandada construir por Frei Lourenço Mendes que foi sepultado junto a esta. No túmulo foi gravada a inscrição: ” Esta é a ponte de Cavez e aqui jaz quem a fez.”
Segundo uma lenda, os conterrâneos duvidaram da sua capacidade em concluir a grandiosa obra. Mas a obra fez-se. E quando concluída, pode-se verificar a sua solidez, finalmente admirada e elogiada. Mestre Lourenço Mendes sente tanta alegria que morre fulminado.


· Ponte velha de Cavez
Ponte de estrutura simples com um arco composto por aduelas de bom aparelho, algumas das quais, de lado norte estão situadas denunciando a sua filiação romântica. As pedras de enchimento lateral do arco são irregulares e de aparelho frustre. O tabuleiro é plano com 22metros de comprimentos e rodando os 2,5 metros de largura com guardas de ambos os lados, cuja altura oscila entre os 30 cm do lado norte e 65 cm do lado sul. Que encaixam por entalhes. Na guarda do lado direito do lado sul encontra-se gravada uma inscrição “ Ano 1967”, referindo-se certamente a uma acção de restauro desta ponte.

A Casa de Vila Franca

A Casa de Vila Franca localiza-se fora do aglomerado de casos de Cavez no vale do Tâmega. A sua localização é extraordinária, gozando de uma pacatez já não visual nos tempos que correm.
O Casa de Vila Franca está totalmente recuperado. Honra o cuidado de manter a mesma traça não adulterando o originário.
Nas suas propriedades contíguas á casa é cultivado e produzido um excelente vinho tinto dos mais apreciados nesta região.

Casa do Souto

Casa brasonada que se situa no centro desta localidade. É uma construção originária do séc. XVII sofrendo alterações arquitectónicas no séc. XVIII onde se pode destacar a sua fachada principal na qual está localizado o seu brasão.
Construção sólida em granito com um estilo muito próprio e bonito. O seu estado de conservação é impecável bem como o restante espaço envolvente.
Na parte traseira da casa encontra-se em espaço (jardim) acolhedor onde se pode usufruir de um sossego e de uma paisagem paradisíaca. Local que poderá ser escolhido por qualquer escritor para ai se poder inspirar na escrita das suas memórias.
A casa do souto é a única casa brasonada desta freguesia em que o actual proprietário é ainda descendente dos fundadores desta mesma casa.
A casa do Souto é pertença do Sr. Doutor Duarte Nuno de Carvalho do Vale e Vasconcelos.
FESTA DE S.BARTOLOMEU
S.Bartolomeu festeja-se há centenas de anos na ponte de Cavez, no mês de Agosto.
Com uma parte da festa a coincidir com um Domingo, foram muitos os que rumaram à Ponte de Cavez para celebrarem o Santo que, dizem, cura os males do corpo e da alma, desde que se cumpra a tradição de levar com a imagem de S.Bartolomeu na cabeça e, depois, beber a água sulfurosa que brota na fonte do lado de lá do Tâmega.
S.Bartolomeu cuidava ainda de outras necessidades e de tudo quanto era “atacado” por qualquer malefício do maligno.Por isso, muitos traziam agradecidos, coelhos, galinhas, porcos, e outros animais domésticos que eram recolhidos na casa da Ponte.
Pela água ou pelas pancadas no santo vinham milhares de peregrinos de todas as partes.
A festa de S.Bartolomeu é sempre animada por grupos musicais, actuações do rancho folclórico de Cavez,cantares ao desafio, um grandioso espectáculo de fogo de artifício e também provas de atletismo.

quinta-feira, 4 de março de 2010

RENTKART'S TT Aventura

"RENTKART'S TT Aventura" é uma empresa recente, criada em cavez por um jovem de 29 anos. Este sendo da terra resolveu apostar numa nova forma de turismo com a qual pensa atrair muitos visitantes à região.
Para formar a sua empresa e assim concretizar um sonho já antigo, resolveu investir alguns “EUROS”.
Este jovem pretende dar a conhecer aos visitantes as paisagens de Cavez, as aldeias de montanha, através de passeios guiados por percursos previamente estudados, utilizando como meio de transporte veículos adaptados a todo o tipo de terrenos.
Esta empresa adquire 3 carros “buggy” e 2 jipes para realizar desportos motorizados e ao mesmo tempo contactar com a natureza uma série de percursos pelos montes, visitar casa antigas e outros locais de interesse.
O perco é de 20 euros por hora e por pessoa, cada veiculo pode transportar 2 pessoas por percurso e cada percurso pode durar 2 horas ou até mais dependendo da escolha de pessoas.
Quem desejar participar neste tipo de “desporto” pode contactar o numero: 963909328

quarta-feira, 3 de março de 2010

Evolução da Gastronomia em Cavez

Antigamente comia-se mal. A maior parte das pessoas alimentava-se à base de legumes que cultivavam, por motivos económicos. Com o pouco dinheiro que possuíam faziam as compras só necessárias, comprando pouco de cada vez. Comia-se à base de milharos, que era feito nos moinhos substituindo o arroz. As pessoas faziam o seu próprio pão, curtiam as azeitonas para mais tarde provar o bom azeite das suas terras ou então para vender, pois o dinheiro era escasso. Os animais eram a sua fonte de rendimento, criavam-se porcos, vacas, galinhas, entre outros. Destes os porcos e as galinhas é que eram para o consumo próprio, faziam-se bons presuntos, chouriços, alheias; pois a carne de vaca era vendida, só os ricos é que se alimentavam dessa carne. Hoje em dia ainda há pessoas de cavez, que criam animais, mas não com tanta frequência, pois vivem de outros rendimentos o que lhes permite melhor vida. Nesta freguesia o vinho nunca deixou de ser feito, continua haver pessoas que o fazem e algumas delas possuem marcas conceituadas
Antigamente comia-se mal. A maior parte das pessoas alimentava-se à base de legumes que cultivavam, por motivos económicos. Com o pouco dinheiro que possuíam faziam as compras só necessárias, comprando pouco de cada vez. Comia-se à base de milharos, que era feito nos moinhos substituindo o arroz. As pessoas faziam o seu próprio pão, curtiam as azeitonas para mais tarde provar o bom azeite das suas terras ou então para vender, pois o dinheiro era escasso. Os animais eram a sua fonte de rendimento, criavam-se porcos, vacas, galinhas, entre outros. Destes os porcos e as galinhas é que eram para o consumo próprio, faziam-se bons presuntos, chouriços, alheias; pois a carne de vaca era vendida, só os ricos é que se alimentavam dessa carne. Hoje em dia ainda há pessoas de cavez, que criam animais, mas não com tanta frequência, pois vivem de outros rendimentos o que lhes permite melhor vida. Nesta freguesia o vinho nunca deixou de ser feito, continua haver pessoas que o fazem e algumas delas possuem marcas conceituadas

Gastronomia

A gastronomia do Concelho de Cabeceiras de Basto é semelhante em todas as freguesias, tal como em Cavez onde a alimentação é feita à base de produtos tradicionais, isto é, as pessoas desde sempre que se alimentam de produtos extraídos da agricultura.
A carne que se come é quase sempre de animais criados na freguesia, o anho e o cabrito assados no forno,acompanhados com arroz também de forno e a vitela têm sempre um papel priveligiado.
Também têm um lugar priviligiado os milhos ricos e pobres,conforme as carnes que levam,as feijoadas, o cozido de variadas carnes e os enchidos de porco.
Também se come peixe, as trutas e outros peixes do rio são os alimentos mais usados pela população. Os doces também têm relevo na alimentação das pessoas; a aletria,as cavacas,as rabanadas, entre outros. E não falta o vinho, verde e fresco,para acompanhar com os alimentos típicos da Região.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Entrevista ao Sr. Alberto da Silva residente de Cavez

G3: Bom, em primeiro lugar o que pensou da festa?
A: Acho que é sempre bom apoiar uma iniciativa deste género.

G3: Pelo o que vemos o s. Alberto é um apoiante destas iniciativas. Porque?
A: Tudo aparece em benefício do desenvolvimento cultural e recreativo da nossa freguesia, é sempre de apoiar, já que trás vantagens, quer económicas quer de convívio.

G3: As suas palavras dão-nos a entender que é um homem que se preocupa com o desenvolvimento da gente de cavez. Quais seriam os motivos da festa que favoreceram a sua opinião?
A: Acontece que, desde há muitos anos a esta parte, temos vivido numa “sono” constante em que as pessoas se acomodam deixando as iniciativas para outras terras vizinhas. Assim vêem-se a cada passo pessoas pedindo o contributo dos cavezenses para apoiar festas noutras freguesias. Ora creio que nos devessemos é zelar pelo o que é nosso, dando ao nosso povo aquilo que ele necessita de ir procurar fora. Neste caso, fazendo reviver as festas tradicionais da nossa terra.

G3: Então, acha que a festa de S. João é de continuar?
A: Pois sim. Mas, acima de tudo, acho que e deve enriquecer um pouco mais a nossa festa.

G3. Como pensa que se deve enriquecer o cartaz?
Alberto: creio que tudo quanto se programou foi «em cima de joelho», pois não é em meia dúzia de dias que se organizam festejos destes. Assim, verificaram-se varias lacunas na sua programação.

G3: Quer citar alguma?
A: Uma das grandes lacunas foi a deficiente iluminação do recinto e acessos. Também sei que houve divergências quanto aos actos religiosos. Na parte musical, houve desencontros nas actuações dos vários intervenientes.

G3: É voz corrente que o recinto escolhido para a diversão não foi a melhor. Comunga da mesma opinião?
A: Estou absolutamente de acordo. Quando à parte religiosa é efectivamente, o lugar adequado. A partir daí, devia-se estender a iluminação do centro até ao cruzeiro.

G3: Quer adiantar alguma sugestão para uma futura festa?
A: ora bom. Não será tanto uma sugestão, mas antes uma recomendação. Acho que se deve programar a festa a tempo e horas, para que no próprio dia não seja preciso andar a correr de um lado para o outro.

Entrevista ao Sr José Machado


No dia 17 de Fevereiro fizemos uma entrevista ao senhor José Machado acerca das romarias, gastronomia, músicas e danças típicas e monumentos.

Romarias :
G.3- Quais as romarias que antigamente se faziam? E agora?
J.M.-A festa de S.Bartolomeu e S.João .

G.3.-Fale-nos um pouco de cada uma delas.
J.M.- S.Bartolomeu é uma romaria secular, em que as pessoas andavam muito à porrada, batia-se lá largo, com os lodos que era um pau forte.
Havia várias richas entre uns e outros.
Conta-se que nos tempos primitivos os de Agunchos ficavam do lado de lá da ponte e os de Cavez da margem de cá e uns diziam “vinde ao Santo” e os outros “vinde à fonte”, a chamada fonte de S.Bartolomeu que dizem que faz bem à saúde. Também é costume que aqueles que vão à capela levem com o Santo na cabeça de uma pessoa para espantar os demónios.
O S.João é para comemorar o padroeiro de Cavez. É uma festa religiosa, faz-se uma procissão que é composta por personagens bíblicas (Santos e anjinhos…).

G.3-Acha que houve muita evolução?
J.M.- Sim. A todos os níveis. Houve muita construção nova.

Músicas e danças típicas:

G.3- Quais as danças e músicas típicas que se faziam? E agora?
J.M.- Corridinhos e malhões. Também se ouvia o rancho folclórico de Cavez (mas esse já é mais recente).

G.3-Acha que os Jovens de agora aderem da mesma forma às músicas e danças típicas?

J.M.- Nem tanto. Dantes havia muita mais alegria apesar da fome. Dantes dançava-se por tudo e por nada, ao som da concertina e da viola.

G.3- Antigamente quem praticava mais as danças e músicas típicas?
J.M.- Antigamente eram os mais jovens que aderiam mais.

Gastronomia:

G.3-O que é que as pessoas comiam antigamente?
J.M.- Comia-se mal. Os lavradores e a maior parte das pessoas alimentavam-se à base de legumes. O dinheiro era pouco…
As pessoas não tinham dinheiro para as embalagens, vendia-se aos sacos.
Comia-se muito à base de mílharos que é feito nos moinhos. Era como o arroz, era uma maravilha. Era partido no moinho, depois era peneirado e ficavam só os baguinhos.
Também se comia muito pão, as pessoas iam com o saco ao moleiro, levava-se o milho para eles moerem, paga-se uma maquia e trazia-se a farinha para casa e era amaçada e cozida pelas pessoas em casa. Havia quem tivesse um galheiro que era uma peça de madeira onde se punha as broas (nos tabuleiros). Havia muitos porcos porque era a carne de toda a gente, só os ricos comiam carne de vitela, havia muitas vacas também para o abate e eram vendidas. Tinham os presuntos na salgueira, eram postos ao fumo e era à base de sal que era conservado. E também comiam alguma galinha e vitela.
G.3- Há algumas marcas de vinho criadas em Cavez?
J.M.- Alma Nova da casa da Carvalhas que é vinho Branco. O lagar que é vinho Tinto e é feito em Vila Franca.


G.3- Há produção de azeite ?
J.M.- Haviam pessoas que faziam o azeite mas já não se faz porque arrancavam as oliveiras todas.

Monumentos:

G.3-Existem casas com Brasão em Cavez?
J.M.- Sim. Quinta da Igreja, Quinta do Souto, Quinta/casa da Ponte e Quinta das cortinhas.

G.3.- Destas casas qual é a mais antiga?

J.M.- Quinta/casa da Ponte.

G.3- Qual é a importância do Brasão nessas casas?
J.M.- As casas com Brasão eram das famílias mais ricas, das classes mais altas. Os Reis é que atribuíam os Brasões a essas famílias.

G.3- Conhece alguma lenda relacionada com estas casas com Brasão?

J.M.- Conheço, a lenda da casa da Ponte. Dizia-se que passava lá a estrada Romana, que ía de Braga para Espanha.
E passavam lá vários almocrebes, que passavam a cavalo, eles pediam para lhes deixar lá ficar, e ficavam à lareira; tinha um escano. Conta-se que um pediu para ficar lá a dormir e ele estava deitado no escano, quando a criada veio e o Homem tinha 2 punhais próprio para matar e ela ficou muito assustada ,ela tava a fazer rojões e tinha a gordura da carne numa frigideira e meteu-lhe aquilo na boca a ferver e mataram o Homem.

Entrevista ao Sr. Domingos sobre a festa do emigrante

G3- Gostou da festa do emigrante realizada este ano em cavez?
D.P - sim, muito.

G3- que motivos o levaram a ter uma boa impressão sobre a festa?
D.P: muito bem! Principalmente, porque nessa altura vem dar um pouco de vida às gentes de Cavez e ao próprio local de comercio e ao próprio comercio local.

G3- do programa da festa qual o ponto que gostou mais.
D.P- não sou grande apreciador de festas. No entanto concordo que tudo correu bem em proveito de pessoas que vieram passar aqui a nossas terra as suas ferias.

G3- apesar de não ser grande apreciador de festas, concorda que houve algumas falhas? Refira algumas.
D.P- dado que não sou grande apreciador de romarias não consigo apontar falhas.

G3- acha que a festa em honra dos “nossos” emigrantes deve continuar?
D.P- Claro que sim.

G.3- tem alguma sugestão a fazer?
D.P- havendo possibilidades de melhorar, deve-se fazer tudo nesse sentido. Faço o apelo a gente de cavez para contribuir monetariamente para que a nossa festa possa evoluir.

Entrevistas

Entrevista ao Sr. Cândido, natural e residente em Cavez sobre o S. João

G3: O que pensa da festa de S. João que se realizou em Cavez?
C: Bom, para mim esteve muito bem…

G3: Quando diz «tudo bem», concerteza tem motivos para afirmar isso. Quais são?
C: Bem! Para mim, a procissão sobrepôs-se a tudo o resto. Alias, do resto foi vulgar. A procissão, alem de estar muito bonita, teve, da parte da comissão, a feliz iniciativa de por toda a freguesia a trabalhar para o mesmo fim, que foi o engrandecimento da procissão e, consequentemente, a celebração condigna do nosso padroeiro.

G3: Das suas palavras conclui-se que, à parte da procissão o resto foi vulgar…
C: Bem, não será tanto assim. Quanto aos divertimentos, em primeiro lugar o local escolhido não foi o mais apropriado, pois, se fosse no centro a festa não se dispersava tanto. Este é um ponto que deve ser tido em conta nas próximas festas. Em segundo lugar, deve acrescentar que o conjunto este muito bem. Só acho que não deveria ter tocado em alternativa com o rancho.

G3: Pelo o que diz, a festa não esteve mal mas o pouco tempo de preparação e o intervalo que a festa sofreu durante tantos anos contribui para que verificassem pequenos erros.
C: Pelo o que oiço já para ai há muito tempo que a festa não se realiza. Ora tudo isto influencia negativamente na sua projecção. Por isso estou em crer que algumas falhas terão resultado disso.

G3: E quanto ao futuro, acha que e deve continuar?
C: Acho que sim. Se não, todo o trabalho será tempo perdido.

Romarias

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Algumas notícias do BIC

1o7 Anos!

É verdade! Em Cavez há uma pessoa que completou no dia 24 de Maio de 2009 a bonita idade de 107!
Maria Cândida Pimenta é utente mais idosa do Centro Social de Cavez e certamente a pessoa de idade mais avançada da região. Nasceu um Padornelos-Cavez, em 1902, foi "criada de servir" durante quase toda a sua longa vida e desde 2003 que está instalada no lar de Cavez.
No dia 24 houve festa, preparada pelo pessoal do lar e familiares de D. Cândida, que soprou as velas do bolo de aniversário com todo o fôlego.
No seu dia-a-dia do lar, ainda executa algumas tarefas de forma autónoma, mas a lucidez já não é a de outros tempos, e nem sempre é fácil de "aturar". Mas continua "rija" e com vontade de vive, o que nos leva a pensar que não deverá ficar por aqui o "record" da idade vai continuar a ser batido.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

imagens do bic

imagem do bic mais antigo e mais recente

Entrevista a um colaborador do Bic

G.3- Há quanto tempo o jornal BIC foi fundado?
J.M.-1980

G.3-Como nasceu a ideia desta iniciativa?
J.M. - A ideia surgiu quando um grupo de jovens cavecences, ligados ao grupo desportivo de Cavez,resolveram criar o boletim informativo de Cavez com o intuito de dar ao clube da terra uma nova faceta.

G.3-Qual o propósito da fundação do jornal?
J.M. :O BIC serve de porta-voz do grupo desportivo de Cavez, informa não só os habitantes desta freguesia como também os emigrantes que estão espalhados pelo mundo, sem saber as novidades. (?)

G.3-Há muita gente envolvida nesta actividade?
J.M.: Há alguns colaboradores mas a quase totalidade do trabalho cabe ao director.

G.3-Quais os assuntos mais abordados neste jornal?
J.M.: Notícias locais, o dia-a-dia das colectividades de Cavez, sobretudo do Grupo Desportivo de Cavez, seu proprietário
.

BIC-Boletim Informativo de Cavez

Jornal “BIC”

O BIC (boletim informativo de Cavez) é um jornal em forma de revista. Neste jornal é sempre referido noticias sobre a vila de Cavez assim como o conselho de Cabeceiras de Basto. Fala-nos sempre de desporto (grupo desportivo de Cavez entre outros). Tem sempre uma crónica e a “máquina do tempo” (a “maquina no tempo” reúne noticias de 10, 20 e 25 anos atrás.). Não podemos esquecer da entrevista que nunca falta.

Ficha técnica:
Redacção e Administração: Fojo, Nº71 – 4860 Cavez
Nº de Registo: 107 503
Propriedade: Grupo desportivo de Cavez
Contribuinte nº: 501 266 151
Director: José Manuel Borges Machado
Editor: Bruno Filipe A. L. B. Fonseca
Periodicidade: Bimestral
Tiragem: 600 exemplares
Preço: 1 Euro
Assinatura Anual: 10 Euros






Colaborador do “BIC”
Mário Teixeira tem ligações familiares em Cavez e é um homem interessado por aquilo que passa em Cavez que também é a sua terra. Por isso, acedeu a dar a sua colaboração ao “BIC”, com um tipo de trabalho em que é especialista, o “cartoon”.

entrevista ao senhor José Machado


No dia 18 de Novembro, nós fizemos uma entrevista ao senhor José Machado acerca das tradições de Cavez.

G3 - Quais as tradições que conhece?
J.M - As desfolhadas, Janeiras, Vindimas, Feira Tradicional e Etnográfica, Feira Do 9 e 23, Serrar a Velha, Reza pelas almas, Novena do Menino Jesus e os Reis.
Hoje em dia ainda existem estas tradições?
Bem, os tempos mudaram, as pessoas de hoje em dia não ligam muito a tradições, de tal forma as desfolhadas fazem-se mas não da mesma maneira, quanto à tradição serrar a velha, novena do menino Jesus a feira do 9 e do 23 já não são praticadas.

G3- Pode nos falar um pouco destas tradições?
J.M - Com certeza meninas, Com todo o gosto…. Lembro-me que nos meus velhos tempos, esses que já lá vão… Nas desfolhadas as pessoas reuniam-se á volta do milho e esperavam pela sorte, quando encontrassem um rei que é uma espiga vermelha, a pessoa que a encontrasse dava abraços às pessoas. Outra das tradições era a feira que se realizava todos os meses no dia 23, isto á uns anos grandes, depois começou-se a fazer também no dia 9, onde se vendia gado, galinhas, porcos, legumes, bebia-se uns copos largos, e assisti a porrada com o lodo, que era um pau muito resistente, mas estas feiras acabaram por falta de concorrência. Hoje em dia faz-se a feira tradicional e etnográfica, que é organizada pelos professores e pelos alunos. Antigamente na quaresma celebrava-se a velha, as pessoas mais novas iam pelas ruas e paravam á porta casas dos “velhos” e faziam sons com a ronca, que era feita com uma cortiça comprida coberta com uma pele igual aos dos tambores, tinha um buraco onde se punha uma corda com noz e ao puxar fazia barulho (roncava). Outra característica da quaresma naqueles tempos era irem para sítios mais altos e com o funil grande das pipas gritar, pedir para rezarem pelas almas. Nas vindimas as pessoas reuniam-se para apanhar as uvas, no fim iam todos para o lagar e pisavam as uvas com os pés enquanto cantavam para passar o tempo, o patrão dava canecas de vinho para os trabalhadores. Outra tradição era 9 dias seguidos antes do natal pela madrugada fazia-se uma novena do menino Jesus, onde todos iam cantar em direcção á igreja e lá rezavam em conjunto. Quanto aos reis, a juventude andava de porta em porta, principalmente as casas grandes à procura jerupiga e nozes. Hoje em dia em vez dos reis há a tradição das janeiras…

G3 - Muito obrigada pela sua disponibilidade



imagens das tradições






quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Tradição das Janeiras não morre em Cavez

A tradição das Janeiras não corre o risco de se perder em Cavez.
As colectividades e as escolas vêm de há longos anos cantando as Janeiras pelas portas, numa iniciativa que pretende, não só manter a tradição, mas sobretudo angariar fundos para as suas actividades.
No que diz respeito ao grupo desportivo de Cavez, a “visita” do grupo das Janeiras tornou-se também uma tradição, além de um contributo indispensável ao equilíbrio das contas do clube.
Esta ano, lá se juntou um grupo de gente, entre dirigentes e amigos do grupo desportivo de Cavez, que , com enorme espírito de sacrifício mas sempre com boa disposição e vontade, enfrentou o frio e a chuva para levar as Boas Festas aos lares da freguesia.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Tradições em Cavez

Tradição do S. Bartolomeu

S. Bartolomeu festeja-se há centenas de anos na Ponte de Cavez.
Este Santo cura os males do corpo e da alma, desde que se cumpre a tradição de levar com a imagem de S. Bartolomeu na cabeça e depois beber água sulfurosa que brota na fonte do lado de lá do Tâmega.
S. Bartolomeu cuidava ainda de outras necessidades e de tudo quanto era “atacado” por qualquer malefício do maligno.
Por isso, muitos traziam agradecidos, coelhos, galinhas, porquinhos e outros animais domésticos que eram recolhidos na Ponte de Cavez.






Feira mensal em Cavez

Esta feira realizava-se todos os meses no dia 23, uma tradição que se manteve durante 38 anos até ao dia 9 de Outubro de 1955, neste dia foi inaugurada a feira dos nove, então durante muito tempo foram realizadas, até que acabaram. A dos 23 teve uma vida de 83 anos e as dos 9 durou 35. Estas feiras foram motivo de venda do gado bovino, para tal contribuía o largo do Souto e de porcos no largo da cabine. Faziam-se bons negócios, pois era bastante concorrida, a tal ponto de se vender tudo o que os feirantes traziam de fora juntamente como que a gente de Cavez expunha. O dinheiro juntado é para fazer face às despesas da terra, isto até por volta de 1980, altura em que foi proibida a feira do gado, com isto, as feiras começaram a perder interesse, vindo a ter o seu fim aí pelos anos 90.






Feira Tradicional de Cavez

No dia 16 de Novembro de 2009 como já é habitual realizou-se a feira tradicional de Cavez. Este ano, devido ao mau tempo a feira não se realizou no lugar do Souto como de costume, sendo realizada no centro comunitário.
Esta tradição foi realizada pelos alunos e professores da escola da ferreirinha e também por habitantes desta freguesia.
Vestidos a rigor e ao som do rancho folclórico de Cavez, nem mesmo o mau tempo foi impedimento para a diversão. Nesta feira venderam-se produtos alimentares caseiros, produtos de artesanato, livros e animais. Desde o começo desta iniciativa que esta feira se realiza aos domingos da parte da manhã, depois da missa, o que permite que todos os professores, encarregados de educação, alunos e toda a população em geral possam participar.
Ao contrário dos outros anos não foi possível assistir à desfolhada, visto que o tempo não o permitia, mas para compensar houve cantigas populares ao som das concertinas e também se pode assistir à actuação do rancho folclórico que com as suas cantigas e danças animaram a população.
Cavez e as suas gentes estão mais uma vez de parabéns pois a feira foi um local propício a boa disposição e convívio.






Festival Folclórico de Basto

O largo do Souto, em Cavez enche-se de pessoas sobretudo emigrantes em férias.
Reúnem-se dois ranchos do nosso concelho (o rancho folclórico de S. Nicolau e o rancho folclórico de S. João Baptista de Cavez) e também ranchos de outros locais.
É um festival que se realiza desde 1989, primeiro era chamada de “festa do Emigrante”.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Cavez





A Freguesia de Cavez integra o concelho de Cabeceiras de Basto e confina com os concelhos de Ribeira de Pena e de Mondim de Basto, delimitados pelo rio Tâmega.
Nesta freguesia residem 1599 habitantes.
Predomina a agricultura e também pequenas indústrias de madeira e mármore que lhe confere uma significativa importância na expansão do sector secundário no conjunto da actividade económica.
Cavez tem uma intensa rede hidrográfica, devido à construção de diversas pontes como a ponte de Cavez e a ponte Romana.
Esta freguesia possui extensos solos agrícolas, tendo boas condições ortográficas o que beneficia em muito a tradição agrícola.